Sobre

IRIS é um ponto de união entre culturas e comunidades pelo Bem Viver – guardiões da sabedoria ancestral, artistas, ativistas e agentes de mudança se reúnem para visionar uma nova forma de caminhar na Terra, respeitando os ecossistemas naturais e a matriz sagrada da vida.


Através de eventos presenciais, da construção narrativa e do apoio a projetos de base comunitária, exploramos a intersesção entre cultura, ecologia, justiça social e espiritualidade para promover uma transformação íntima, relacional e coletiva.

Visão

Um movimento intercultural que resgata visões ancestrais, mitológicas e comunitárias para promover um sentido de união humana que esteja alinhado ao Bem Viver.

Missão

Promover encontros entre diferentes culturas, mitologias, tradições e visões de mundo através de encontros presenciais e online para estimular o diálogo, criar pontes e contribuir para o fortalecimento de uma cultura de paz.

Inspirar novas soluções para os principais desafios globais através da cultura, da criatividade, espiritualidade, filosofias, sabedorias e sistemas de conhecimento ancestrais, locais e comunitários.

Reconhecimento da arte, da cultura, do storytelling e das sabedorias dos povos tradicionais como soft skills de agendas públicas para reflorestar mentes e conectar corações para abraçar causas de proteção à Mãe Terra.

Idealizadoras

Somos uma família de mulheres. Uma mãe e duas filhas. Connie, Natasha e Nikita.

Nossa mãe desde cedo nos mostrou que haviam múltiplas formas de expressar o significado da vida. Culturas diversas do mundo sempre estiveram presente em nossa casa, um lar repleto de música, arte, literatura e pessoas de diversas origens. Da Rússia à China, dos Estados Unidos à Europa, da África ao Brasil, Connie foi responsável pela idealização de festivais, pela propagação da música brasileira ao redor do mundo e pela conexão entre diferentes vozes e visões.

Natasha descobriu o seu caminho através da música e da dança, buscando inspiração em suas raízes ibéricas e latino americanas. Aprendiz das medicinas e sabedorias indígenas, a cantora e compositora faz da arte sua ferramenta de conscientização política, social e espiritual.

Nikita desde cedo se envolveu em movimentos políticos e sociais. É formada em Relações Internacionais, trabalhou em campos de refugiados, viajou o mundo sozinha e esteve presente em diversos contextos de territórios periféricos com a missão de apoiar comunidades de base.

Reunidas por uma pandemia, passamos por um movimento de regeneração familiar e decidimos unir forças para levar adiante uma semente chamada IRIS.

Conselho Consultivo Instituto Iris Pro Bem Viver

E afinal, o que é o Bem Viver?

"O Bem Viver, 'Teko Porã', (Guarani) ou ‘Sumak Kawsay’ (Quechua), é uma filosofia indígena que repensa a vida em harmonia com a natureza.

Ela não se restringe aos ambientes andinos e amazônicos, mas dialoga com outros movimentos e culturas do mundo que visam uma transformação nos atuais modos de vida moderno.

Seus princípios percebem a Terra como um ser vivo, e nós, seres humanos, como parte dela. Portanto estamos inevitavelmente conectados.

Em contraponto a uma visão de sucesso atrelada ao acúmulo de bens materiais e crescimento econômico, que resulta na competitividade, no consumo e na exploração da Terra, o Bem Viver aponta para práticas baseada na doação, na reciprocidade, na cooperação e na comunhão com todos os seres humanos e não-humanos.

O Bem Viver é eminentemente subversivo. Propõe saídas descolonizadoras em todos os âmbitos da vida humana. O Bem Viver não é um simples conceito. É uma vivência”.

— Alberto Acosta, livro “O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos" (2016), Editora Elefante.